segunda-feira, 4 de outubro de 2010

"experiência neoconreta"

ferreira gullar — escritor, poeta, crítico de arte e também artista —, em 1959 redigiu o manifesto neoconcreto, junto com lygia clark, amilcar de castro, lygia pape, franz weissmann, theon spanúdis e reynaldo jardim.

no livro "experiência neoconcreta", lançado pela cosac naify em 2008, o poeta relata as etapas da formação do grupo. fala sobre a criação dos livros-poema (três deles acompanham o livro) e dos poemas espaciais. o projeto gráfico do livro faz referência ao design da época e aos poemas do autor. ou seja, além de ser um registro de um momento importante, também é um livro-objeto. 

encontramos esse livro na livraria da travessa, onde também descobrimos outros mais. como "a aventura do livro experimental", de ana paula mathias de paiva — editora autêntica, edusp. esse é um livro que conta a história dos livros, é todo ilustrado por modelos diferentes de encadernação e contém várias informações bastante úteis para nossa pesquisa. 
não deu para comprar todos, mas anotei algumas passagens que achei interessantes:

"funções do livro:
entreter, documentar, registrar, reunir, mediar, autenticar, interpretar, possibilitar, demonstrar, ilustrar, intrigar, divertir, resgatar, fazer refletir..." 


"um livro deve ser o machado que quebra o mar gelado em nós", franz kafka


"ler um livro é para o bom leitor conhecer a pessoa e o modo de pensar de alguém que lhe é estranho. é procurar compreendê-lo e, sempre que possível, fazer dele um amigo." hermann hesse


"mas quem deverá ser o mestre? o escritor ou o leitor?", denis diderot


"agora, livro meu, vai, vai para onde o acaso te leve", paul verlaine


"ler para viver", gustave flaubert


algumas fotos do livro do ferreira gullar — "experiência neoconcreta": 




 beijos






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